quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Inclusão Escolar


A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação - e assim diz a Constituição !
Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades.

Micaela de Macedo

Um comentário:

  1. No mínimo é temerário ampliar a "inclusão escolar", no momento em que, infelizmente estamos vendo cada vez mais um sistema de ensino em massa, sem qualidade, em busca do lucro; onde pessoas, ditas normais, passam por ele apenas para obter um conhecimento básico. O aluno não é instado à pesquisa, a descobrir o novo, limita-se a copiar. Hoje, não é muito diferente da educação que Paulo Freire enxergava em 1959, com toda a sociedade sendo posta em risco, em razão da forma mecânica de ensinar. De acordo com nossa Carta Magna, a educação é uma responsabilidade política, mas que virou um problema político, exige reformas que ensejem melhor qualificação dos docentes, sua valorização, seu reconhecimento...o deficit no universo educacional é preocupante...não só na qualificação do corpo docente mas, principalmente, na estrutura, nos meios... Por mais zelo, por mais empenho, por mais vontade, se não houver valorização, não prospera...se não houver comprometimento do Governo, mais 50 anos de espera...Como acreditar num sistema que é elaborado por burocratas... dá no que deu o ENEM, criado com boas intenções, mas que virou um equívoco que tem favorecido um corpo eletizado, viável para as camadas mais abastadas...

    ResponderExcluir