sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

DIVAS!


Campos Gerais está tendo uma maior atenção ao teatro. Que bom, pois aqui nunca se viu isso. Pessoas na platéia conversam, entram e saem com total falta de educação e senso cultural. Mas enfim, isso vem acabando e sem apoio nenhum de algum orgão público ou entidade, os grupos se formam, reunem e com total esforço vão para o palco mostrar o seu talento!

Na última sexta feura, brilhantemente recebemos no palco do "anfiteatro" da sede Mariana Kamila Caiafa e Simone Pichara entre outros na peça Divas. Um grande espetáculo, muito bem intepretado e feito para convidados, servidores municipais da educação.

Com apoio, poderia se estender a sociedade camposgeraience, e dar o prazer de todos poderem assistir ao espetáculo. Mas é assim que começamos, e quando se tem talento como essas meninas, veremos em outros palcos mais maravilhas.

Parabens meninas, descobri vocês - acho que posso dizer isso - e agora vocês vão longe!


Abraço!


Rodrigo Mesquita

terça-feira, 27 de outubro de 2009

XÔ HIPOCRISIA!


Bobo é quem pensa que educação só acontece dentro de uma escola. De fato não é! Nunca! Educação vem da sociedade, do ambiente onde vivemos. A escola muita das vezes é reprodutora e por vez também é redentora de toda a educação vinda do meio.

Nessa perspectiva, me deparei com um fato de Campos Gerais que me indignei da maneira em que foi tratada. As religiões sempre foram disseminadoras de suas ideologias e quase sempre de maneira imposta. Mas por serem instituições formadoras de opinião e tão logo educativa, sempre vem entrando em assuntos pertinentes à sociedade e aos jovens. Refletidas ou não dentro da sala de aula, venho aqui me mostrar indignado. Poucos domingos atrás - se não dois - certo padre em uma das missas da Igreja Católica, com discurso agressivo e pouco respeitoso disse estar fazendo um alto número de batizados e ainda (disse ainda) por mães solteiras. Ressaltou que esse número depois de nove ou dez meses dobrariam, pois aconteceu a festa da cidade e aconteceria famosa festa regional, o Carnalfenas, onde aconteciam "farras" e outras atrocidades. Verdade ou não, só podem dizer os que frequentam esses lugares e julgam assim as pessoas que vão nos mesmos. As mulheres - as que frequentos esses eventos e até mesmo as mães solteiras da nossa sociedade não merecem tal tratamento; e sabe-se que mesmo as festas pagãns eram frutos de expurgo do demônio. Vivemos em um mundo de diferenças, porém, onde todos podem ser tratados com igualdade. É esse o princípio da religião, unificar as pessoas, tratar com igualdade e fraternidade. Mas aonde está a igualdade? Essa não é maneira correta de se tratar os problemas pertinentes á sociedade, é sim uma forma de descriminar, colocar diferente e menosprezar pessoas nessa situação. Bom, fujo um pouco dos assuntos pertinentes à educação escolar, mas não poderia deixar de abordar aqui. A escola vem sempre tratando esses assuntos, e acredito que de maneira coerente e certeira, do jeito que tinha que ser! Tendo resultados ou não. É triste ter que conviver com isso, e é por isso que acredito no Deus da beleza, da bondade, sem descriminar e sem castigar ninguém. Depois eles se perguntam o porque da perca de fiéis! Aonde estão os fiéis? Bom, aonde eu não sei, mas bem longe de situações como essa!


Rodrigo Mesquita

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Será que vale a pena??

Reportagem:

"Professores dizem que não têm o que comemorar no dia deles 15 de outubro de 2009"

Professores e profissionais da área de educação de São Paulo fizeram nesta quinta-feira, Dia do Professor, manifestação em frente à Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, pedindo melhores salários para a categoria.
O Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado (Udemo) havia proposto que os professores participassem do protesto nus, mas o que se viu na Praça da República, no centro de São Paulo, foram cerca de 200 pessoas usando aventais que simulavam, com desenho, o formato do corpo humano. Alguns dos manifestantes também usaram narizes de palhaço no protesto.
"É o nu pedagógico. É uma metáfora em relação à situação educacional no estado de São Paulo, que é uma calamidade. É o desnudamento dessa educação deletéria que temos em São Paulo", afirmou o presidente do sindicato.
Segundo a presidente do Sindicato de Supervisores do Magistério Oficial do Estado de São Paulo, Maria Cecília Mello Sarno, o objetivo da categoria com o ato de hoje foi mostrar que não há nada para comemorar no Dia do Professor.
"Não tivemos nenhum reajuste no governo de José Serra, a não ser a incorporação de duas gratificações, o que dá um reajuste pífio de menos de 5% nos vencimentos", reclamou Maria Cecília. Ela informou que os professores e profissionais da educação do estado reivindicam reajuste para recompor perdas salariais desde 1998, o que corresponde a 27,5%.
A Agência Brasil procurou a Secretaria Estadual de Educação, que, no entanto, não se pronunciou sobre a manifestação.

Na minha opinião certamente é uma data a se comemorar! Infelismente, por enquanto o Professor ainda não é reconhecido como se espera. Estamos vendo lágrimas de sangue escorrer das salas, dos corredores, dos pátios e lamentavelmente até das Diretorias de algumas escolas. Más..., Vamos a luta, Para bons "educadores" uma palavra basta.

Kamila Caiafa



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os desafios da indisciplina


Será a partir da reflexão do professor sobre sua prática e uma possível mudança na sua forma de atuar, que poderemos observar uma transformação dos comportamentos na escola. O professor, hoje ele pode ter um papel revolucionário (ainda que correndo o risco, ao afirmarmos isto, de sermos chamados de 'jurássicos', de utópicos). Esta onda neoliberal, que está aí quebrando todas as esperanças, tem muitos interesses não explicitados. O professor lida sim com a esperança, com a utopia; isto faz parte da essência do seu próprio trabalho.
Sem autoridade não se faz educação; o aluno precisa dela, seja para se orientar, seja para poder opor-se (o conflito com a autoridade é normal, especialmente no adolescente), no processo de constituição de sua personalidade. O que se critica é o autoritarismo, que é a negação da verdadeira autoridade, pois se baseia na coisificação, na domesticação do outro.
Sentimos necessidade de apontar para a mudança de enfoque: em vez de culpa, é preciso falarmos de responsabilidade. A culpa, por ser de fora para dentro, leva ao julgamento e à atitude de defesa, de transferência, de procurar jogar novamente para fora, buscando outro culpado; a preocupação maior acaba ficando em achar o culpado e não em resolver o problema. A responsabilidade, por ser algo mais de dentro para fora, chama para a ação, para o compromisso com a superação.
Kamila Caiafa

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Uma escola para formar corações bem informados e cabeças bem-feitas

É preciso sensibilizar os educadores e a sociedade sobre a importância e urgência de repensarmos as finalidades e as práticas institucionais e pedagógicas do ensino de nosso país. E desafiar a todos para inventarmos uma escola média que, sendo acessível a todos e não apenas a uma minoria, deixe de pensar a si mesma como responsável só por cabeças bem cheias e construa uma identidade responsável também por corações bem informados e cabeças bem feitas!

Kamila Caiafa

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Humanidade Desumana


“A infância tem direito a cuidados e assistência especiais”. É isto que defende o preâmbulo da Convenção sobre os Direitos da Criança e é este ponto que está longe de se tornar uma realidade.
De acordo com um recente relatório publicado pela UNICEF, estima-se que em todo o mundo, cerca de 247 milhões de crianças sejam privadas de uma infância de liberdade, de inocência e de brincadeiras, sendo obrigadas a trabalhar. Estas crianças têm a sua infância perdida. Cerca de 73% (180 milhões) destas estão envolvidas nas piores e mais perigosas formas de trabalho, nas minas e com maquinaria. Dentre estas cerca de 6 milhões são escravizadas, e 2 milhões são forçadas a prostituírem-se.
Estamos aqui a falar de crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 17 anos que, além de serem privadas do acesso à educação, são também vítimas de maus-tratos físicos e psicológicos e de abusos por parte dos seus supervisores.
Em Portugal, o número de crianças vítimas de exploração de trabalho infantil ronda os 50 000.
É verdade que em alguns casos são os menores que optam por trabalhar por não quererem continuar os seus estudos ou para ajudarem a economia das suas famílias, contudo, são muitas mais as crianças que são obrigadas a trabalhar. Cabe, por isso, aos governos dos vários países agilizar os meios que serão necessários para colocar um travão neste flagelo mundial. Nesta tarefa terão um papel igualmente preponderante os pais, os lideres comunitários, os sectores privados, a sociedade em geral. Tudo isto para que as crianças tenham o direito de serem crianças.
Simone Pichara

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Inclusão Escolar


A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação - e assim diz a Constituição !
Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades.

Micaela de Macedo

Jogos na Educação


As crianças, desde os primeiros anos de vida, passam a maior parte do tempo brincando. Por sua vez, os adultos não entendem que isso faz parte da vida delas, e que elas têm verdadeiro fascínio pela brincadeira. Por outro lado, a escola também deveria representar papel fundamental na vida das crianças mas, a escola representa um tempo a menos que as crianças têm para brincar, e por isso começa a ser repudiada pelas crianças.
Por que não podemos unir o estudo e a brincadeira em uma atividade única que passará a satisfazer ambas as partes?
Se observarmos o comportamento das crianças quando brincam podemos perceber o quanto elas estimulam a sua capacidade de resolver problemas pois, o jogo para elas é uma atividade dinâmica capaz de colocá-las em movimento e ação.
Mara Cristina

Informática na Educação


Estamos praticamente vivendo na sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Cabe à educação formar esse profissional. No entanto, a educação capaz de formar esse profissional não pode mais ser baseada na instrução que o professor transmite ao aluno mas, na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.
Vanice Silva

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

educação e infância

É importante que tenhamos em mente que educação e infância são fatores essenciais no desenvolvimento da cidadania e nos estudos acadêmicos. Para se realizar um trabalho eficiente e capacitado à criança, uma boa estrutura é essencial. Isso inclui ter material suficiente para que todos consigam compartilhar e um bom espaço de criação.
Uma área ao ar livre, mesmo que com poucas árvores, vira uma grande floresta. Uma sala bem cuidada, rica em cores e com variedade de brinquedos e estímulos igualmente possibilita momentos criativos, prazerosos e produtivos.

Lázara Gomes

A Criança e o Computador : Novas Formas de Pensar

Em todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento, a Informática tem sido um dos campos que mais tem crescido atualmente. Este processo tem atingido sobretudo as áreas de Educação e Lazer. Em decorrência, constata-se que, no mundo todo, o computador tem entrado cada vez mais cedo na vida das crianças. Tornando-se, então, estratégico saber de que maneira ele pode determinar os novos rumos da construção do pensamento das crianças.
É interessante perceber que tem havido poucas pesquisas no estudo da interação entre as estruturas sócioeconômicas, as estruturas de pensamento da criança e o uso do computador. Na grande maioria das vezes elas se apresentam direcionadas apenas para um dos lados ou, no máximo, visando a interação entre dois aspectos. O que tem faltado é exatamente uma concepção dinâmica que estabeleça uma leitura múltipla direcionada para uma interação entre aqueles referenciais básicos. É o que este espaço no blog Boteco Escola se propõe a fazer identificando as relações dinâmicas entre as estruturas sociais, as estruturas do pensamento da criança e o uso dos computadores.

Kamila Caiafa

MUSICALIDADE NA EDUCAÇÃO


Vejo a tão grande necessidade de dar a importância neste tema nos cursos de formação de professores. Começo meu post no blog com o tema que me atrai.

O Caderno
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigoSe você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer.....
Sirlene Pereira Coelho

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Faculdades fazem retaliação à alunos inadimplentes


É fato que os assuntos educacionais que sempre me atraem, são os de modalidade admnistrativa e gestora das intituições de ensino.

Incluído nesse ritmo trago um tema atual que nos coloca de maneira indigada no tamanho da falta de conduta correta, ainda mais em se tratando de curso de formação de Professores. Algo muito simples, quando se pensa que educação é pra ser gestoriado por profissionais específicos, então, por educadores.

Ora, se lutamos por uma educação feita por profissionias - logo estamos nos formando para tal - como conviver com a gestão de pessoas que não gozam de qualificação?


A crise econômica e o arrocho salarial tem obrigado muitos pais que sempre foram pontuais no pagamento das mensalidades escolares de seus filhos a atrazarem algumas parcelas, a fim de garantir o sustento da família. Contudo, muitas instituições de ensino, esquedas de que exercem um "múnus" público de garantir acesso de todos à educação, direito fundamental e inalienável, praticam as mais diversas formas de chantagem contra os alunos inadimplentes, causando-lhes sérios contrangimentos psicológicos e morais, quando não são de fato prejudicados no andamento de seus estudos pela retenção de documentos. Alguns fatos atuais chegam às raias do estapafúrdio, de tão eloquentes em suas ilegalidades, afrotando a legislação educacional própria, o Código de Defesa do Consumidor, o Código Civil e a Constituição Federal.
Nesta visão que os alunos do instituto de ensino, reuniram e na proxima semana vão fundar o Primeiro Diretório Acadêmico de Educação FACICA/ISEC, a fim de lutarem por seus direitos, fazerem valer as leis e serem recebidos e tratados com dignidade. Em breve postarei mais sobre!
Rodrigo Mesquita

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

SEJAM TODOS BEM VINDOS!


Todos bem vindos ao Boteco Escola... Este blog tem por obejtivo levar as opiniões, artigos e idéias da turma da Amizade do Sexto período de Pedagogia do ISEC. O nome veio como proposta de assuntos corriqueiros no mundo da educação, assuntos gostosos de se debater em quaisquer lugares, até mesmo na mesa de buteco, com amigos, polêmicos, inteligentes e democráticos!

Vamos lá.

Rodrigo Mesquita.